Depois do post introdutório e apaixonado sobre Jeri, aqui vai detalhadinho como foi os outros dois dias que passamos por lá. A gente decidiu fazer os dois passeios obrigatórios de quem vai em Jeri pela primeira vez: O lado leste e o lado oeste da cidade. No segundo dia a gente fez o passeio da Lagoa de Tatajuba, fica do lado oeste 🙂 Conseguir um buggy pra fazer passeio é relativamente fácil, porque tem muitos espalhados pela cidade no fim do dia mas sempre reserve um dia antes porque provavelmente se você for atrás no mesmo dia capaz de achar todos lotados.

Decidimos ir de buggy, para 4 pessoas: R$350, chorando você consegue fechar por R$300… e você não precisa ter 4 pessoas pra ir, os bugueiros se encarregam de juntar a galera pra fechar um buggy, foi nosso caso 🙂 O João, buggueiro gente boa começou o passeio pela praia, fazendo uma travessia via balsa, atravessando um braço de mar (o delta do guriu) pra nos levar no Mangue Seco, um local onde as raízes nascem de cima pra baixo (??) e tem uns balancinhos legais pra gente se divertir 🙂

De lá a gente curte as poucas emoções de descidas nas Dunas e vai no skibunda. Mas infelizmente a lagoa que ficava embaixo não existe mais devido a seca o que deixa tudo muito sem graça… como falei nesse post aqui, a melhor época de ir ver as lagoas é a partir de Maio que é depois das chuvas.  Mesmo secas ainda tinha gente que descia e se divertia horrores, custa R$15… achei caro pra quem não vai cair na água :/ Espero que chova nos próximos meses!

De lá a gente vai pra Lagoa da Tatajuba, uma lagoa enorme que se formou entre as dunas. É a atração principal do passeio, várias barracas que serve o almoço que tem mesinhas dentro da lagoa, você senta com o pezinho dentro d’agua… redinha bem na sua frente, uma delícia! Já chegando, o pessoal te aborda pra perguntar se podem “reservar o peixe pro almoço” haha porque como tem muita gente, se você não reserva, pode correr o risco de não almoçar. Eles chamam de cardápio ao vivo, eles trazem o peixe mesmo na bandeja pra te mostrar e você escolhe. O prato serve 2 pessoas e custou R$80,00. Lá você também pode alugar stand-up padle por 40 minutos e custa uns R$30 se não me engano. Eu preferi ficar na preguiça mesmo 🙂

A preguiça reina depois disso… pedimos um suco de seringuela e esqueci do mundo. Mentira, fiquei tirando umas 200 fotos pra fazer inveja pra vocês hihihi  passamos cerca de 2h lá só olhando aquela lindeza toda de Deus, ô sorte ♥

Depois de encher o bucho de peixe, rolou uma chuvinha e uma redinha… quase babei dormindo, tava bom demais. Chuva passou e a gente seguiu pra o fim do passeio, João, o bugueiro gente boa, levou a gente pra conhecer uma senhorinha que conta a história da cidade que foi soterrada pelas areias das dunas, a velha cidade de Tatajuba. Ela fica empezinha o dia todinho contando a-mesma-história pra todo mundo hahaha Dona Delmira é muito fofa e a história é bem interessante porque a cidade sumiu na década de 80, ou seja, é muito recente. Ela conta também outras histórias malassombradas de um navio que foi engolido pela areia e que a noite tem festa dos defuntos o.o Gericó é o jegue da Dona Delmira e ele estava de férias quando a gente passou por lá hahaha

Na volta, com a maré baixa a gente parou pra ver os cavalos marinhos. Além da maré baixa, já não tinha mais ninguém então eu fui sozinha no barco batendo papo com o pescador que achava os bichos a olho nu! Eu ficava impressionada como eles conseguiam achar um trocinho tão pequeno no meio do braço de mar tão grande, mas aí de repente, euzinha achei um raríssimo, laranja! ♥ Já não morro de fome, vou ser guia de cavalo marinho em Jeri. ps. Após a selfie a gente devolve o bichinho exatamente onde a gente achou, nenhum animal foi maltratado durante a produção desse post 😛

O passeio termina pela praia, tava todo mundo já com aquela banzo pós sol. Pra quem quiser fazer o passeio com o João, o buggueiro gente boa, só mandar um zaaaaaaap: 088 99765-2428